O termo Uniscala vem de "uma escala". É isso mesmo! Ao invés de acordes mirabolantes, com dedos pra lá e pra cá, diferentes entre si, o sistema Uniscala simplificou espetacularmente o jeito de tocar teclado. Basta aprender apenas uma posição, um desenho dos dedos, para tocar todas as tonalidades maiores. Com outra posição você sai tocando todas as tonalidades menores (harmônicas) economizando meses, muitas vezes anos de estudo.
Uma escala musical é a seqüência de sons tocados no intervalo entre as notas. Na melodia, a escala e suas tonalidades determinam a forma como se estabelece a tensão e o repouso em torno de um centro tonal.
Parece complicado? Pois bem, é complicado sim, muito complicado pra dizer a verdade.
A arte de se expressar através da música – como se já não bastassem todas essas complicações – exige um dom, um talento especial. E esse, por mais estudo e aplicação que se tenha, é privilégio de poucos. Apaixonado pela música, e ao mesmo tempo desestimulado por todas essas barreiras, o médico Antônio Celso descobriu o “ovo de Colombo”. Criou o Uniscala, rearranjando as teclas de um teclado antigo. Em pouco tempo, já estava tocando com maestria músicas que sequer se arriscava a começar no teclado tradicional.
O jeito simples de tocar consistia em reduzir drasticamente a quantidade de posições dos dedos na hora de executar uma música ou mesmo mudar a sua tonalidade. Todas as escalas maiores ficaram iguais e todas as tonalidades menores também. Com o Uniscala qualquer pessoa que lê música pode executar uma partitura ou tablatura num tom e tocar noutro sem precisar ser um gênio da transposição ou depender de traquitanas eletrônicas. Dessa forma, o sistema foi adaptado com facilidade para o acordeon, piano e outros instrumentos com teclado.
